Inauguração e benção da capela do núcleo de Santa Josefina Bakhita:

Um grupo de cristãos deste lugar, pertencente à comunidade de Guiúa, organizou-se há alguns anos atrás. Escolheu uma sombra de cajueiro para os seus encontros de catequese e de oração. Com o crescimento dos números de cristãos e de simpatizantes, começou a rezar um Domingo por por mês e Cochane. Entretanto, sentiu-se a necessidade de construir um capela que os defende-se do vento, chuva e calor. No ano passado começou-se a construção da capela, com a colaboração de todos, que foi inaugurada neste Domingo. A partir de agora a cerca de 50 famílias católicas do lugar vão passar a ter a celebração dominical na nova capela.

A padroeira é uma santa africana: a Irmã Josefina Bakhita, nascida no Sudão, em 1869 e morreu em Itália em 1947. Flor africana, que conheceu a angústia do rapto e a violência da escravidão, libertada por uma família católica no Egipto é levada para Itália. Depois de convertida e baptizada, consagrou-se a Deus tornando-se Irmã Canossiana. Viveu uma vida santa na oração e na prática da caridade.

Foi numa colina desta comunidade que foram massacrados, em 1992, os catequistas mártires do Guiúa. Os cristãos da comunidade de São Bakhita são também os guardiões do lugar do mártírio que deixou uma marca perene no chão do Guiúa e na história da Igreja de Moçambique