Guiúa e Portela estão mais mais perto. De passagem por Portugal, o prelado da diocese de Inhambane quis visitar e celebrar com a comunidade católica da paróquia de Cristo Rei, a 7 de Dezembro. Além do bispo que presidiu à Eucaristia, estavam presentes o pároco, cónego Janela, e o padre Vasco, assim como os missionários da Consolata Norberto Louro, Artur Marques e José Zintu; de Inhambane o casal Rangel, que viajou com o bispo.Adriano Langa saudou a assembleia e manifestou o seu contentamento por descobrir pessoas e lugares de que já ouvira falar, através do missionário Diamantino Antunes, pároco de Guiúa. Criou-se então um profundo sentimento de partilha e comunhão que irmanou todos os presentes.O bispo moçambicano reforçou a ideia de que a política, o progresso, a ciência e a técnica “são estradas que conduzem ao deserto”, sem a solidariedade. “A solidão e a angústia tomam conta de nós”. Adriano Langa denunciou a solidão das cidades, mesmo no meio da multidão, e apontou a imagem de “prédios cheios de gente onde mora a solidão”.Numa nota de esperança, o bispo de Inhambane apelou: “É necessário colocar nessas estradas o coração do homem. Só Deus é capaz de o mudar e conduzi-lo ao bem”. No final da celebração, o cónego Janela ofereceu ao bispo e à diocese de Inhambane o cálice e a patena que foram utilizados na celebração. Ouviram-se então os aplausos da assembleia emocionada.
